
Os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram nesta sexta-feira (15) em Anchorage, Alasca. Donald Trump e Vladimir Putin participaram de um encontro bilateral que ambos classificaram como construtivo. A reunião ocorre na Base Conjunta Elmendorf-Richardson.
Segundo Putin, o local foi uma escolha lógica devido à história compartilhada entre os países e à proximidade do território com a Rússia. Vladimir Putin sugeriu que o próximo encontro aconteça em Moscou. A proposta, feita em inglês, recebeu uma reação cautelosa de Trump, que reconheceu que seria controversa, mas não descartou a possibilidade
Os líderes não responderam perguntas da imprensa após as declarações. Com isso, os detalhes das negociações permanecem desconhecidos, apesar de ambos descreverem o encontro como positivo.
Putin afirmou que a segurança da Ucrânia deve ser garantida e declarou estar disposto a colaborar com os Estados Unidos nesse sentido. Ele também expressou esperança de que os acordos discutidos aproximem o país da paz. O líder russo disse que a guerra na Ucrânia só poderá terminar com a eliminação das causas principais do conflito. Ele destacou que a situação envolve ameaças à segurança da Rússia e que todas as preocupações legítimas de seu país devem ser consideradas.

O chefe de estado russo aduziu que está disposto a colaborar para restabelecer um equilíbrio de segurança na Europa e no mundo, garantindo também a proteção da Ucrânia, e espera que o acordo alcançado com Trump aproxime as partes da paz.
Trump destacou seu relacionamento com Putin, afirmando que sempre foi “fantástico”, mas que foi prejudicado pelas investigações sobre a interferência russa nas eleições de 2016. Ele afirmou que avançaram nas discussões, mas que “não há acordo até que haja acordo”.
O presidente russo descreveu a atmosfera do encontro como respeitosa e construtiva. Ele agradeceu o convite de Trump e ressaltou que, apesar da distância geográfica, os dois países são próximos historicamente.
Putin também comentou sobre o histórico recente das relações bilaterais, afirmando que elas sofreram nos últimos anos e chegaram ao ponto mais baixo desde a Guerra Fria. Segundo ele, o encontro era necessário e atrasado. A nota ainda aguarda atualizações da repercussão do encontro.