Pouco antes da posse de Lula como presidente do Brasil, Bolsonaro optou por viajar ao Estados Unidos em um avião da FAB para não estar presente na posse solene. No entanto, o ex-mandatório não viajou sozinho. Além dele, mais treze pessoas ingressaram no continente norte-americano. Agora, dez meses depois do ocorrido, a lista de passageiros foi divulgada.
De acordo com informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, os passageiros do Airbus 319 da FAB foram os seguintes:
- Jair e Michelle Bolsonaro;
- o então diretor de Segurança do Planalto, Gustavo Suarez da Silva;
- o diretor de Coordenação de Eventos, Viagens e Cerimonial Militar na época;
- Eduardo Alexandre Bacelar; o ajudante de ordens Mauro Cesar Cid;
- os assessores especiais Marcelo Costa Câmara, Sergio Rocha Cordeiro, e Tércio Arnaud Tomaz;
- a assessora Adriana Ramos Silva Pinheiro, da equipe de Michelle;
- os médicos Marcelo Zeitoune e Max Steinert;
- dois seguranças que os nomes a Presidência manteve em sigilo.
Da lista acima, dois assessores de Bolsonaro foram presos posteriormente por fraudar registros de vacina: Mauro Cid e Sergio Cordeiro. O primeiro, inclusive, ainda fez uma delação premiada em que prometeu revelar outros crimes supostamente cometidos por pessoas de altos cargos na gestão Bolsonaro.
Outros três passageiros, incluindo o próprio Bolsonaro, foram indiciados pela CPMI que investiga os ataque em Brasília de 8 de janeiro –que eram contrário a posse de Lula e a volta do ex-mandatário ao cargo.
São eles: Marcelo Câmara, acusado de cometer os crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado e Tercio Arnaud, alvo de indiciamento por incitação ao crime. Já o ex-presidente foi indicado pelo crime de abolição do Estado de direito e pelo crime de violência política.
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