“Vamos acelerar a desmobilização”, diz governador do DF sobre acampamento bolsonarista

Atualizado em 27 de dezembro de 2022 às 13:05
Ibaneis Rocha, Flávio Dino e José Múcio. Foto: Reprodução

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse nesta terça-feira (27) que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) conversa com o Exército para “acelerar a desmobilização” do acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General em Brasília.

De acordo com Ibaneis, já foram retiradas 40 barracas, e a ideia é que até o dia 1º de janeiro, quando ocorre a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), haja uma redução “de forma natural”.

O governador fez a declaração durante coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. Na ocasião, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, também anunciou que o DF contará com 100% das forças de segurança mobilizadas na cerimônia de posse.

José Múcio Monteiro, indicado por Lula para a Defesa, disse na coletiva que a desmobilização do acampamento vai acontecer de forma gradual. “Não vamos tirar ninguém na marra”, destacou.

Após a tentativa de ataque terrorista na capital federal, o esquema de segurança para a data tornou-se uma preocupação maior. No último sábado (24), o bolsonarista George Washington foi preso por ter armado uma bomba em um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília.

“Nós já vínhamos trabalhando a questão da posse em conjunto com a PF. Estaremos com todo efetivo da PMDF (Polícia Militar) de prontidão e a PCDF (Polícia Civil) também no apoio, infiltrado durante todo o movimento, principalmente pelos últimos acontecimentos”, afirmou Ibaneis.

“Aguardamos novas operações até a data da posse para que possamos desmobilizar esses movimentos. Temos consciência de que o Exército vem cuidando disso diariamente desmontando parte dos acampamentos. Para trazer um movimento de mais tranquilidade. Não só para o momento da posse, mas para os próximo quatro anos. Não consideramos como movimento legítimo o que vem acontecendo. Queremos ter a pacificação da nossa cidade e do nosso país”, acrescentou.

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