
O vereador bolsonarista Edimar Bezerra da Silva foi acusado de assédio sexual e é investigado pela Polícia Civil. Ele ocupava o cargo de secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos, Agricultura e Pecuária de Cocalzinho de Goiás, mas foi exonerado do cargo após a denúncia de servidora.
Uma servidora acusa o bolsonarista de tocar nos seios dela e obrigá-la a colocar as mãos nas partes íntimas dele. Ele alegou que pediu exoneração do cargo para dar “transparência às investigações” e diz que a denúncia não é verdadeira.
Jessica Pereira (26) é a responsável pela acusação. A servidora relatou que é assediada pelo vereador desde dezembro de 2022 e que Edimar chegou a oferecer dinheiro e uma casa mobiliada em troca de relações sexuais.
A denúncia foi feita em julho. Ela relata que a importunação piorou após ela sofrer um acidente e não conseguir desviar do vereador.
“Eu sofri um acidente de moto e ia para o trabalho com uma tipoia, porque eu fraturei duas costelas e a clavícula. Aí, ele pegava na minha mão que estava no mouse, passava no órgão genital dele e falava: ‘Isso aqui tudo é seu’”, conta.
Em conversa de WhatsApp após pedido da servidora para mudar de pasta, Edimar disse que tudo seria um “mal entendido” e que ela não precisaria deixar o posto.