
Cubana naturalizada brasileira, a vereadora bolsonarista Zoe Martínez (PL) apresentou na Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei que propõe a criação do “Dia do Combate ao Comunismo e Conscientização sobre a Ditadura em Cuba”.
“Tem muito jovem em São Paulo que gosta de passar férias em Cuba e acha tudo lindo, mas não conhece a realidade de quem vive sob a ditadura. É por eles também que criei essa proposta: para que nunca confundam opressão com charme exótico”, afirmou Zoe em entrevista à Folha.
A justificativa do projeto, segundo a vereadora, seria a de alertar sobre “os riscos associados ao comunismo” e fomentar debates sobre a realidade vivida na ilha caribenha.
A data sugerida é 20 de outubro, em referência ao Dia da Cultura Cubana.

Entre as ações previstas estão palestras, exposições e apresentações culturais, com a participação de artistas e imigrantes cubanos que vivem em São Paulo.
“Cuba é um exemplo claro de como um regime autoritário destrói a liberdade, a economia e a dignidade do seu povo. Não dá mais pra tratar esse tema com romantismo ou silêncio”, disse Zoe.
“Resistência? Já espero. Sempre que a verdade incomoda, tentam calar. Mas meu compromisso é com a liberdade, com a memória das vítimas e com o futuro da cidade que me escolheu para representar quem não aceita ser doutrinado”.
A restrição ocorreu por causa da superlotação, o que levou a um revezamento entre algumas autoridades. Zoe protestou ao ver outros políticos conseguindo acesso ao trio elétrico. Testemunhas relataram que ela discutiu com os seguranças e chegou a ameaçar sair do partido.