A vereadora Erika Hilton entrou com uma representação no MP-SP para que o órgão investigue a utilização de R$ 1 milhão pela Segurança Pública do Estado para reforço no policiamento da motociata liderada pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (15), em São Paulo.
A secretaria informou durante a semana que um efetivo de mais de 1.900 policiais militares era previsto para formar a equipe responsável pela operação.
No documento, Erika afirma que “há fortes indícios” de que a utilização de recursos públicos para a realização do evento foi feita “para fins de promoção pessoal” de Bolsonaro, o que pode configurar também como “ato de improbidade administrativa”.
Ela também acusa os ex-ministros Tarcísio de Freitas e de Ricardo Salles, e do ex-secretário da Pesca, Jorge Seif, de estarem envolvidos no uso de recursos.
Bolsonaro, Salles e Seif são filiados ao PL e buscam, respectivamente, a reeleição à Presidência, uma vaga na Câmara dos Deputados e o governo do Estado de Santa Catarina. Tarcísio, mesmo no Republicanos, ainda está na base do governo e tem o apoio do presidente para disputar o governo de São Paulo.
A representação ainda afirma que há “indícios de lesividade ao patrimônio público e violação da impessoalidade” e que uma apuração deve ser feita para investigar um “eventual ato de improbidade administrativa e lesão ao patrimônio público do Estado de São Paulo”.
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