VÍDEO: acuado, Moro manda mensagem em tom de fim de feira

Pela energia negativa exibida no video o ex-juiz na Lava Jato já é carta fora do baralho

Atualizado em 23 de dezembro de 2023 às 18:47
O ex-juiz e atual senador Sérgio Moro. (Foto: Reprodução)

O ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil), em seu canal no Youtube, publicou um vídeo com uma mensagem de final de ano.

No material, em tom de fim de feira, Moro relembra algumas situações e eventos negativos pelos quais passou nos últimos meses.

O ex-juiz, como de costume, ainda aproveitou para realizar críticas e atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu venho prestar contas, ao meu eleitor, e ao meu apoiador. Eu sei que este ano de 2023 foi muito difícil”, começou Moro.

Em outro momento do vídeo, ele afirma que, em 2023, foi um “defensor da liberdade de expressão”, dizendo ter sido um dos que votaram contra o PL 2630, ou “PL da Censura”, nas palavras do senador.

“Também defendi a liberdade de imprensa. Fui contra o PL da Censura, chamado por eles de PL das Fake News, e tenho me posicionado em oposição ao governo Lula nos assuntos relevantes”, disse o ex-juiz.

Tempos difíceis

Vale lembrar que os últimos meses não têm sido fáceis para Moro.

Além do fracasso em sua candidatura à Presidência da República, na qual concorreu e perdeu para Lula, nos bastidores políticos, ele já é chamado de “ex-senador” devido a acusações que enfrenta.

Em 7 de dezembro, o ex-juiz prestou depoimento ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná no processo que pede a cassação de seu mandato por abuso de poder econômico.

Nas acusações contra Moro, partidos políticos apontam várias irregularidades nas contas de sua campanha à Presidência. Uma das denúncias afirma que o senador teria se beneficiado de verba pública doada ao Podemos, legenda pela qual se candidatou à Presidência, na sua disputa para o Senado pelo União Brasil no Paraná.

Há também registros de inconsistências na prestação de contas de Moro, como o descumprimento do prazo para a entrega de relatórios.

Deltan Dallagnol e Sérgio Moro. (Foto: Reprodução)

Vale destacar que o ano também foi desafiador para Deltan Dallagnol, parceiro de Moro nas falcatruas da Lava Jato.

O ex-deputado teve seu mandato cassado após ser acusado de “fraude” contra a Lei da Ficha Limpa ao solicitar exoneração do Ministério Público Federal (MPF) 11 meses antes das eleições, enquanto enfrentava processos internos que poderiam resultar em sua demissão.
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