VÍDEO: advogado que grampeou Moro diz em depoimento que Youssef e Janene tinham dinheiro enterrado em contêineres

Atualizado em 16 de dezembro de 2017 às 9:12

O advogado Roberto Bertholdo depôs como testemunha no STF no âmbito de uma ação penal na qual o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) é réu.

Meurer é acusado pela Procuradoria Geral da República de receber dinheiro através da atuação do ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, e do doleiro Alberto Youssef.

Bertholdo, que advogou para Janana, diz, no interrogatório, que Youssef era “braço direito” de seu cliente e que este tinha dinheiro em contêineres enterrado em sua fazenda. Em sua opinião, a delação premiada de Youssef fez com que ele “estabelecesse um monopólio do câmbio no Brasil”.

O advogado é processado pelo juiz Sergio Moro por tê-lo grampeado, como contou o DCM. A mulher do juiz, Rosângela, e o amigo Zucolotto atuaram no processo em que Bertholdo pretendia que fosse aceita exceção da verdade — isto é, quando a alegada injúria ou difamação são decorrentes de fatos ocorridos efetivamente.

Moro grampearia depois Lula e Dilma e divulgaria o conteúdo no Jornal Nacional. Youssef estava na semana passada jantando num dos restaurantes mais caros de Curitiba.

Ninguém sabe do contêiner.

Kiko Nogueira
Diretor do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.