VÍDEO – Ativista pró-Israel defende massacre em Gaza e é comparado a nazistas

Atualizado em 24 de julho de 2025 às 12:05
O apresentador Piers Morgan, a jornalista Ana Kasparian, o ativista pró-Israel Shabbos Kestenbaum e o comentarista israelense Gideon Levy. Imagem: Reprodução

O ativista pró-Israel Shabbos Kestenbaum foi detonado durante um debate no talk show britânico “Piers Morgan Uncensored”, na última quarta-feira (23), após dizer que está “orgulhoso do que Israel tem feito” na Faixa de Gaza.

“A pressão não deveria ser sobre Israel. Israel está mobilizado numa guerra de defesa. Eu estou orgulhoso com o que Israel tem feito”, disse. “Certamente civis inocentes estão sendo mortos, o que é trágico, mas nós não julgamos a eficácia, a volatilidade ou a justificativa de uma guerra por quantos civis são mortos.”

Na sequência, a jornalista Ana Kasparian, chocada com os comentários do ativista sionista, reagiu com fortíssima indignação: “Onde está a sua decência, cara? Você não vê os vídeos? Você não vê as crianças com fome?”, disparou.

“Eu entendo que você é judeu. Eu entendo que isso é sobre sua identidade e que você quer defender o seu povo. Mas, às vezes, você não pode defender o indefensável. Quantas pessoas precisam morrer para você ficar satisfeito com essa operação de massacre que está acontecendo atualmente?”

A jornalista completou dizendo que não acredita que Israel se importe com os reféns: “Ninguém está comprando a mentira de que o genocídio terminaria se o Hamas liberasse os reféns. Eu não vou acreditar por um segundo que Israel se importa o mínimo com os reféns.”

“Eles estão bombardeando a Faixa de Gaza e bloqueando a ajuda humanitária. Isso não impacta apenas palestinos que estão sendo assassinados por Israel, mas também, obviamente, vai impactar os reféns. E ninguém está levando a sério essa encenação”, afirmou.

Logo em seguida, o comentarista israelense Gideon Levy terminou de fechar o caixão moral do sionista, que ficou com o semblante de derrotado do começo ao fim, lembrando que “só os nazistas se orgulhavam de massacres e genocídio”.

“Se orgulhar do que estão fazendo? Se orgulhar de matar 20 mil crianças? Como é possível que saiam essas palavras da boca de um ser humano? Isso não é humano. Só os nazistas falavam assim. Eu repito: só os nazistas se orgulhavam de massacres e genocídio”, concluiu.

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