VÍDEO: Ativista que processou Brilhante Ustra aponta inconsistências no livro sobre o Araguaia

Atualizado em 24 de julho de 2018 às 10:07

Ex-guerrilheira Criméia de Almeida, hoje na Comissão dos Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos, contesta o livro Borboletas e Lobisomens, do jornalista Hugo Studart.

Para ela, a cena de amor entre soltado e guerrilheira no Araguaia é, na verdade, o relato de um estupro. Ela diz que o jornalista omite o fato de que o pai dele era membro da comunidade de informação da Aeronáutica, durante a ditadura. Para ela, o livro tenta humanizar os militares que cometeram atrocidades.

Criméia Criméia, que foi presa e torturada, processou em 2005 o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi naquela época, responsabilizando-o pelas torturas sofridas.

Três anos depois, a Justiça de São Paulo acatou a ação, e Ustra se tornou o primeiro agente da ditadura a ser declarado torturador. Em 2012, Ustra teve seu recurso negado.