VÍDEO: ato bolsonarista flopa e reúne poucos apoiadores em Copacabana

Atualizado em 16 de março de 2025 às 13:37
Público pequeno cerca o trio elétrico para esperar Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O ato “Anistia Já” convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contou com um público muito aquém do 1 milhão de pessoas estimado pelos organizadores do evento. O DCM foi a Copacabana, no Rio de Janeiro, para fazer a cobertura do evento.

Flopou: apenas 18,3 mil pessoas estava presentes no auge da patacoada, segundo grupo de estudo da USP.

Como consequência da baixa adesão, a transmissão oficial, que seria realizada pelo canal do pastor Silas Malafaia no YouTube, só foi ao ar por volta das 10h40, quase uma hora após o horário inicialmente previsto. A live, que deveria começar às 9h45 para acompanhar a chegada das autoridades, não mostrou a entrada de Bolsonaro no local, que foi registrada apenas por canais alternativos.

O ex-presidente, antevendo o vexame, havia afirmado que reunir cerca de 400 mil pessoas já seria suficiente para criar uma “fotografia” que demonstrasse ao mundo que ele está sendo perseguido pela “ditadura do judiciário”.

No entanto, manifestantes não ocuparam quatro quadras da orla de Copacabana, com espaços vazios visíveis mesmo ao redor do trio elétrico onde os discursos foram realizados.

 

A ausência de figuras proeminentes do bolsonarismo também chamou a atenção. Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, não compareceu, alegando necessidade de repouso após um procedimento estético (foi um jeito de escapar porque esse tipo de operação pode ser marcada em qualquer data). Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, também não esteve presente, pois está nos Estados Unidos e teme ter o passaporte cassado caso retorne ao Brasil.

Outros nomes do bolsonarismo, como Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Carol de Toni (PL-SC), também não participaram do ato.

O ex-presidente tem defendido a revisão das condenações relacionadas ao 8 de janeiro, buscando criar um clima político favorável para reverter sua própria inelegibilidade até 2030. O que ele quer mesmo, no entanto, é anistia para si mesmo.

Apesar do tom de frustração, os manifestantes presentes carregavam bandeiras do Brasil e cartazes com mensagens como “Anistia Já” e “Liberdade para os presos políticos”.

O ex-ministro sanfoneiro Gilson Machado abriu o evento. O pastor Silas Malafaia, organizador, discursou depois, reforçando críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes.

Participaram do ato o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o de São Paulo, Tarcísio Freitas, o de Santa Catarina , Jorginho Mello, e o de Mato Grosso, Mauro Mendes. Também apareceram os senadores Flávio Bolsonaro e Magno Malta, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, a vice-presidente do PL, Priscila Costa, o deputado federal Nicolas Ferreira, o pastor Silas Malafaia, coordenador do evento, entre outros.

Uma mulher passou mal enquanto Bolsonaro discursava e quase foi a óbito. “Eu jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade, que não tinham intenção, e nem poder pra fazer aquilo que estão sendo acusados”, disse o ex-presidente.

Cara de pau, ele mencionou o nome de algumas das mulheres condenadas e questionou os crimes imputados a elas. “Quem foi a liderança dessas pessoas? Não tiveram. Foram atraídas pra uma armadilha.”

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