Após a passagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo do estado de São Paulo, nesta quarta-feira (12) por Aparecida, no interior de São Paulo, e cenas explícitas de ataques bolsonaristas durante a celebração do Dia de Nossa Senhora Aparecida, internautas relembraram que o ódio dos extremistas contra a religião católica não é algo novo.
Em 2021, em sessão da Alesp, o deputado Frederico D’Ávila (PL), articulador da campanha de Tarcísio ao Palácio dos Bandeirantes, disparou diversos ataques ao arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, ao Papa Francisco e à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Na ocasião, o parlamentar chamou os religiosos de “pedófilos” e “vagabundos”. O ataque ocorreu após Brandes ter feito um apelo pelo desarmamento durante a missa no Santuário Nacional daquele ano.
https://twitter.com/IvanSoaresSilva/status/1580330298201423874
Mas vejam só o que Frederico D'Ávila, o articulador da campanha do Tarcísio, pensa sobre o Arcebispo de Aparecida, a CNBB e o Papa pic.twitter.com/p3Fb8sdRyZ
— Sérgio A J Barretto (@SergioAJBarrett) October 13, 2022
Um dia antes da nova visita de Bolsonaro, a CNBB divulgou uma nota em que lamentava o uso político da fé e a exploração da religião para fins políticos. O comunicado não cita nomes, mas foi visto como um recado ao atual mandatário. Durante a cerimônia, antes de Bolsonaro chegar à basílica, o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, afirmou que “é preciso vencer os dragões do ódio e da mentira”.