O cantor bolsonarista Digão, da banda Raimundos, se manifestou após zombar da morte de Juliana Marins, brasileira que morreu após acidente em vulcão na Indonésia, na semana passada. Em vídeo publicado nas redes, ele diz que nunca quis fazer “deboche” ou “ironizar” o episódio.
“Eu vinha de uma sequência de stories onde eu estava pressionando o governo, assim como um monte de gente, principalmente a galera que é do meu posicionamento político. Quando vi a foto da Juliana e escrevi em cima, a minha intenção nunca foi fazer ironia ou deboche com a Juliana Marins, mas abrir os olhos para o que estava acontecendo”, afirmou.
Ele acusa o governo de não fazer nada para ajudar no resgate da brasileira e afirma que estava tentando “ajudar”. “A minha maneira de escrever é dura, é tosca, mas eu falei a verdade”, prosseguiu o cantor bolsonarista.
Na semana passada, ele publicou uma foto da mochila que seria de Juliana com um acessório escrito “Ele Não”, usado em manifestações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, e escreveu: “Quando o mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa. #EleSim mandou o foda-se pra vocês”.
No vídeo, Digão ainda critica a esquerda e diz que “não tem como desvencilhar” o episódio de Juliana de disputas políticas. Ele ainda alega que perdeu uma amiga há dois anos em condições parecidas e que “sabe de perto como é essa dor”.
Veja o pronunciamento:
Digao dos Raimundos gravou vídeo para explicar uma publicação em que debocha da m0rte da Juliana Marins. O cara apela para Deus, usa a m0rte de uma colega para se vitimizar e dispara para todos os lados dizendo que se importa com indígenas e queimadas na Amazônia, sim, um… pic.twitter.com/pbpKYB2Umk
— GugaNoblat (@GugaNoblat) July 1, 2025
O post feito por Digão na semana passada foi detonado nas redes. Internautas disseram que ele é um “ser deplorável” e “canalha”.
“Não há respeito sequer com a família que está num momento difícil. Digão deveria ganhar é um processo nas costas”, disse um terceiro perfil nas redes.