Globo, é o câncer desse nosso país… pic.twitter.com/JD8c3dKr3a
— Edson Silva (@EdsSilva5) September 22, 2020
O ex-jogador Marcelinho, campeão mundial pelo Corinthians, fez um depoimento sabujo de Bolsonaro e criticou a jovem Carol Solberg, que, ao ganhar medalha no Circuito Mundial do Vôlei de Praia, gritou no microfone da Globo: “Fora, Bolsonaro”.
Basta ver a imagem para concluir que foi uma manifestação espontânea.
Mas, para Marcelinho, foi caso pensado.
“Pela segunda vez, a Globo é usada para atacar o nosso presidente da república. Isso é inadmissível. A primeira vez foi quando eu estive com Bolsonaro. E isso não me cheirou bem. E a segunda agora é usada por uma jogadora de vôlei. Que jogada é essa, gente?”, questiona.
A crítica a que ele faz sobre a repercussão de seu encontro com Bolsonaro talvez seja uma referência ao que Casagrande disse, mas não na Globo, foi em um vídeo divulgado pelo próprio Casagrande.
Casagrande afirmou:
“Eu cheguei em 1975 nesse clube aqui, no Corinthians (apontando para a camisa). Comecei minha vida lá, corintiano de garoto, cheguei para jogar no dente de leite, nas categorias de base do Corinthians. Em 1979, a torcida do Corinthians abriu uma faixa no Pacaembu dizendo ‘anistia para os presos políticos e exilados políticos’. Em 1982, 1983, até 1985 essa camisa aqui era da democracia corintiana, essa camisa representa liberdade, representa democracia, e nenhum ex-jogador tem o direito de representar o clube politicamente. Eu também não tenho. Isso aqui é democracia. Isso aqui sempre foi democracia”.
A ascensão da extrema direita no Brasil permitiu conhecer melhor as pessoas.