Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o ministro Luís Roberto Barroso, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e chamou o magistrado de mentiroso durante evento no Palácio do Planalto em defesa da liberdade de expressão. O presidente, porém, deixou escapar que “temos um chefe de Executivo que mente” em um ato falho.
Bolsonaro criticou a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele que apura o vazamento de dados da Polícia Federal. Ele classificou a investigação como uma “vergonha” e disse que Barroso mentiu ao declarar que os dados da PF eram sigilosos.
“Não poderia ter eleições em 2020, sem a conclusão daquele inquérito [da Polícia Federal], que não era sigiloso. Mente o ministro Barroso quando diz que é sigiloso. Mente. É uma vergonha”, declarou.
Logo após acusar o ministro de mentiroso, o presidente cometeu um ato falho enquanto falava sobre as Forças Armadas.
“Se um militar mente, acabou a carreira dele (…) o subtenente não sai tenente, o coronel não sai general, não tem prescrição para isso. E temos um chefe do Executivo que mente”, disse Bolsonaro.
“Agora, eles convidaram as Forças Armadas a participar do processo. Será que ele esqueceu que o chefe supremo das Forças Armadas se chama Jair Messias Bolsonaro?”, completa.
O evento foi organizado por deputados das bancadas ruralistas, evangélica e da segurança pública em defesa do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).
Veja o vídeo de Bolsonaro admitindo que mente
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