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Em discurso feito na Febraban nesta segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) proferiu novos ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao STF (Supremo Tribunal Federal), além de ter falado novamente sobre o manifesto pró-democracia, alegando que não irá assinar essa ”cartinha”.
Em relação ao Supremo, ele reclamou que recebe críticas por seu tom autoritário desde que assumiu seu mandato, e comentou o caso do deputado Daniel Silveira (PL-RJ), que foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão, mas libertado após receber perdão presidencial.
“Todos do ‘Foro de São Paulo’ têm que ser convidados para assinar a Carta pela Democracia agora… Vamos tirar o Bolsonaro dali. É melhor um democrata na corrupção do que um honesto em um regime forte. Qual é o regime forte meu? Me aponte uma palavra minha contra a democracia? Eu mandei prender algum deputado?”, declarou o presidente.
“Quando condenaram a nove anos de cadeia um deputado, eu falei, não, vai sair para fora, vai sair amanhã… E saiu. É ser machão? Não. É não trair a minha consciência. Não faltou gente do meu lado… ‘Ah, você vai brigar com outro Poder’. Eu não quero brigar com o Poder, eu não posso brigar com a minha consciência.”, continuou.
Além de ter feito críticas à adesão de seu principal concorrente à carta pela democracia, Bolsonaro disse que se ele voltar ao poder, o Brasil estará mais próximo da Venezuela ou de Cuba.
”Em pouco tempo, estaremos em um trenzinho: Cuba, Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia”, disse o chefe do Executivo.
“Eu lembro da ‘Carta ao Brasil’, aquela primeira do Lula… Todo mundo acreditou, né, agora ele vai… Parece até que todo mundo é jovem, né. Quando é jovem e quer conquistar a namorada, o que vem na cabeça ele fala, ela acredita… Aqui é a mesma coisa. Essa cartinha lá atrás abriu as portas, botou o vice empresário, como agora ele tem um”, alegou, fazendo uma referência ao ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB).
”Em 2014 e 2015, perdemos 3 milhões de empregos. Qual foi a crise? Alguém lembra? Crise da corrupção. Alguns querem voltar isso”, afirmou.
Confira o discurso do presidente: