VÍDEO – Bolsonaro defende terroristas detidos no 8 de janeiro e compara com presos na ditadura: “Menos da metade”

Atualizado em 25 de julho de 2023 às 19:59
O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu empatia por terroristas presos pelo 8 de janeiro. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu os terroristas presos pelo ataque de 8 de janeiro em Brasília e pediu um “movimento de rua” para protestar pela liberdade deles. A declaração ocorreu durante o evento de filiação de Fernando Holiday ao PL na Câmara Municipal de São Paulo.

“A imprensa, vira e mexe, pergunta pra mim: ‘você tem medo de ser preso?’. Qualquer um pode ser preso hoje em dia por nada, por uma simples acusação. Ainda temos 250 pessoas presas em Brasília”, afirmou Bolsonaro.

Ele diz que os terroristas estão presos sob acusação de “ofender o Estado Democrático de Direito” e pediu empatia pelos encarcerados.

“Peguem aí Ditadura Vargas, Ditadura Militar. Quando presos tivemos lá? Menos da metade do que tivemos presos em um único dia em Brasília. Qual a acusação? ‘Ah, ofendeu o Estado Democrático de Direito’… Ah, vai pra ponta da praia, tudo é Estado Democrático de Direito. Agora, se coloque [no lugar] dessas pessoas que estão presas lá. Se coloque nessas pessoas idosas, de 80, até 90 anos, que estão com tornozeleira eletrônica em casa”, prosseguiu.

O ex-presidente ainda falou sobre a prisão de seus assessores, Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro, e do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que foram detidos na investigação da falsificação de cartões de vacinação.

“Dois assessores meus estão presos. O meu ajudante de ordens está preso e teve o sigilo quebrado desde 2021. O cara bisbilhotava o que nós fazíamos e tinha troca de informações que eram estratégicas”, reclama, sem citar o nome de quem estaria “bisbilhotando” seu trabalho.

“Opinião minha: em vez de falar em movimento de rua, se tiver um dia, tem que ser para pedir a liberdade desse pessoal que está lá. Meus assessores estão presos há 70 dias de forma covarde, porque não tem fundamentação nenhuma para a prisão preventiva”, finalizou.

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