
O presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou nesta terça-feira (9) com os irmãos do guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, assassinado a tiros pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho, em sua própria festa de aniversário no último sábado (9).
A conversa aconteceu por videochamada e foi intermediada pelo deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que viajou até a cidade a pedido do presidente. José e Luís são apoiadores de Bolsonaro.
Em suas falas, o chefe do Executivo chega a convidá-los para um encontro no Palácio do Planalto e para realizarem uma coletiva à imprensa em Brasília.
“A possível vinda de vocês a Brasília, se vocês concordarem, qual é a ideia? É ter uma coletiva para a imprensa que vocês falem o que aconteceu de fato”, disse. “Vocês teriam a imprensa na frente de vocês para mostrar o que aconteceu”.
“Se bem que a imprensa dificilmente vai voltar atrás do que escreveu até agora. Porque grande parte da imprensa tem esse objetivo de desgastar o meu governo”, completa.
Ainda durante o bate-papo, o presidente coloca em pauta as recentes acusações que tem recebido, que alegam que suas falas e posturas incentivam a violência política de seus apoiadores.
“Por mais que, porventura, tenha tido uma troca de palavras grosseiras [antes do crime] não justifica o cara [o bolsonarista] voltar armado e fazer o que fez”. “No meu entender, nada justifica o que aconteceu. Nada justifica”, declarou.
Ao dizer que a imprensa quer colocar a ”culpa em seu colo”, ele diz que a esquerda ”politizou” o crime. “A gente busca sempre a paz. Vocês nunca viram eu (sic) estimulando qualquer tipo de atrito, apesar de grande parte da imprensa dizer exatamente o contrário”.
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