Nesta quinta (26), Jair Bolsonaro prometeu criar mais um ministério em seu governo. Durante evento com empresários do ramo industrial, o presidente disse que irá recriar o Ministério da Indústria e do Comércio ainda nesse ano.
A fala do presidente foi feita após uma demanda de Flavio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Ele afirmou que “não é possível mais a indústria não ter seu ministério”. Em seguida, Bolsonaro subiu ao palco e prometeu: “Uma vez havendo uma outra oportunidade, ainda no corrente ano, vai estar nas mãos do [Arthur] Lira a recriação do Ministério da Indústria e do Comércio”.
Bolsonaro disse que já havia uma solicitação para a criação da pasta e era uma ideia que “já estava um pouco madura, mas agora selou o seu final”.
Em evento com empresários do ramo industrial, @jairbolsonaro anuncia que recriará Ministério da Indústria e Comércio.
“Não é possível mais a indústria não ter seu ministério”, disse o presidente da FIEMG, que fez a demanda pessoalmente a Bolsonaro. pic.twitter.com/bxDQz9bCPT
— Metrópoles (@Metropoles) May 27, 2022
O evento é a solenidade de posse da diretoria da Federação das Indústrias de Minas Gerais. Arthur Lira, que também estava presente, disse que o presidente precisaria de “mais quatro anos para continuar fazendo as reformas”.
“O senhor hoje marcou com um gesto firme e simples uma promessa feita na frente de um público que é seu, que demonstrou ser seu: o retorno da criação do Ministério da Indústria e Comércio ao Brasil. Só precisamos de um pequeno detalhe de cada um: mais quatro anos para continuar fazendo as reformas que o Brasil precisa”, disse o presidente da Câmara dos Deputados.
Caso a pasta seja criada, o governo precisa editar uma medida provisória, que será avaliada pelo Congresso Nacional. Se o Legislativo aprovar, o presidente terá fundado o 24º ministério de seu governo. Durante a eleição, ele prometeu que seriam somente 15, mas iniciou sua gestão com 22.
O Ministério da Indústria e do Comércio Exterior foi extinto durante o mandato de Bolsonaro e integrado ao Ministério da Economia.