VÍDEO – Bolsonaro comete sincericídio e admite: “Tem milhares de pessoas melhores que eu”

Atualizado em 27 de setembro de 2021 às 12:31

Em discurso durante evento no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro teve um ataque de sincericídio.

Ao falar sobre as eleições de 2022, ele admitiu: “Estamos acompanhando já os debates antecipados para vinte e dois. Eu sou o melhor? Não. Aqui mesmo tem dezenas de pessoas melhores do que eu.”

O mandatário comemorou os 1.000 dias de seu governo e insistiu que não houve casos de corrupção desde que assumiu o cargo.

“Quando se fala em mil dias sem corrupção, eliminou-se a corrupção? Obviamente que não. Pode acontecer problemas em alguns ministérios? Pode, mas não será da vontade nossa”, disse.

O presidente participou, nesta segunda-feira (27), do lançamento do Crédito Caixa no Palácio do Planalto, em Brasília.

 

“Bolsonaro desmonta o Brasil, mas ‘terceira via’ escolhe Lula como inimigo”, diz colunista do UOL

Apesar de Jair Bolsonaro estar desmontando o Brasil, a “terceira via” escolheu “Lula como inimigo”. No debate entre Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta e Alessandro Vieira, neste domingo (26), o ex-presidente e seu partido foram criticados por estar na dianteira da corrida eleitoral.

A avaliação é do colunista Chico Alves, do UOL. Segundo ele, a “prioridade” em atacar Lula se dá pelo sucesso nas pesquisas de intenção de voto.

“Para evitar que a fatura seja liquidada no primeiro tempo, seus oponentes precisam mesmo tentar desgastá-lo. Esse cálculo eleitoral é compreensível. O que não se compreende é que tratem o adversário Lula como inimigo”.

O colunista aponta que Ciro apontou sua “metralhadora de argumentos” para Lula por “bem mais tempo” do que para Bolsonaro. Cita também que Mandetta tentou criar “equivalência” entre os dois.

“Referiu-se ao petista e a Bolsonaro como ‘duas figuras perversas’ e ‘figuras nefastas’. Logo ele, que, como lembrou um dos jornalistas do programa, integrou o governo bolsonarista desde o início”, critica.

Vieira, por sua vez, afirmou que houve um “acordão” para inocentar o ex-presidente.