VÍDEO – Bolsonaro vagabundeia em Angra espalhando mentira livremente contra o PT

Atualizado em 14 de janeiro de 2024 às 14:15
O ex-presidente Jair Bolsonaro durante encontro com moradores de Mambucaba, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)

Em um encontro com moradores de Mambucaba, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu o que mais gosta: vagabundear espalhando fake news sem nenhuma preocupação.

A da vez é originada pela jornalista Mônica Waldvogel, da GloboNews, que erroneamente associava o PT ao grupo Hamas.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Bolsonaro disse que “O Hamas é aliado ao PT, assim como as Farc da Colômbia”, espalhando informações falsas.

“A política externa nossa está péssima. Ele [Lula] não reconhece o Hamas como um grupo terrorista… Na verdade o Hamas é aliado ao PT, assim como as Farc da Colômbia”, disse.

O ex-presidente também criou um clima de terror ao mencionar o Movimento Sem Terra (MST) e criticar a política de desarmamento, enquanto fazia afirmações falsas sobre os números da violência.

Bolsonaro afirmou que a violência diminuiu em seu governo devido à política de armas para cidadãos de bem, atribuindo o aumento da violência ao fim dessa política.

Além disso, o ex-chefe de Estado fez uma analogia confusa entre economia e casamento, sem esclarecer completamente seu raciocínio.

“O mundo não perdoa. A Economia não perdoa. É igual desculpa aqui o termo. Num casamento, o cara tá namorando um fala para o outro: moro até debaixo da ponte contigo. É verdade, né? Mas, quando a realidade chega, não é assim… Tal, tudo…”, afirmou.

Vale ressaltar que a acusação feita por Bolsonaro em relação ao suposto apoio do PT ao Hamas é desprovida de fundamentos, sendo originada de uma fake news já desmentida pela jornalista Mônica Waldvogel.

Em outubro passado, a jornalista associou o PT ao Hamas, sugerindo que isso teria influenciado o governo brasileiro a não repudiar diretamente os ataques do grupo em Gaza: “Um dos pontos que chamaram a atenção foi o fato de que o governo brasileiro procurou não mencionar o nome do grupo Hamas. Há relações de parte do Partido dos Trabalhadores, de encarar como resistência, por causa do fato de que não há negociações para oferecer o melhor status para a Palestina”.

No entanto, a própria jornalista posteriormente se retratou, reconhecendo a imprecisão de sua afirmação após diálogo com um assessor da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Este assessor comprovou que não existem ligações entre o partido e o grupo Hamas.

“Eu disse que o tema era sensível porque parte do PT tem ligação com essa organização palestina. Mas, mais preciso teria sido dizer que parte do PT apoia ou tem simpatia pelo Hamas, como já explicitou em algumas oportunidades”, afirmou.

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