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Quem vê o perfil de da cantora gospel e modelo Quesia Feital no Facebook imagina que ela tem a família perfeita. No dia 25 de outubro, ela postou uma foto ao lado do marido, Bruno Feital, e escreveu:
Antes disso, ela já tinha dito a seus 5 mil seguidores, ao postar foto com o marido e o filho pequeno:
“Família, não quero que minha irmã caia nas estatísticas de feminicídio. Tenho outros vídeos de agressões em público local e as autoridades ainda não colocaram esse animal na cadeia. A gente só acredita quando acontece dentro da nossa família, e infelizmente dessa vez está ocorrendo com minha irmã”, acrescentou.
No Brasil, segundo dados mais recentes, uma mulher é assassinada a cada nove horas, em razão do gênero, isto é, o feminicídio, quando ela morre por ser mulher.
Seja por violência doméstica ou de outro tipo, em que o assassino age motivado por alguma circunstância ou fato específico da condição de gênero.
Conforme reportagem da Agência Brasil, na primeira atualização de um relatório produzido a pedido do Banco Mundial, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) destaca que os casos de feminicídio cresceram 22,2%,entre março e abril deste ano, em 12 estados do país, comparativamente ao ano passado.
Intitulado Violência Doméstica durante a Pandemia de Covid-19, o documento tem como referência dados coletados nos órgãos de segurança dos estados brasileiros.
A violência doméstica atinge todas as classes sociais e ambientes, inclusive no meio gospel, como se vê.
Muitas vezes, por trás de uma postagem que indique o paraíso, existe um inferno. Foi isso que levou Juninho Black a se manifestar.
O cantor gospel já havia se manifestado na semana passada contra outro mal do Brasil, além do feminicídio: o racismo. Numa postagem de um artista evangélico, comentou:
“Filhos da puta. Fogo neles!”
Está certo, em ambos os casos.
Evangélico é, antes de tudo, cidadão.