VÍDEO: CEO da Quaest diz que, hoje, Lula se reelegeria no 1° turno

Atualizado em 13 de novembro de 2025 às 20:07
Felipe Nunes, CEO da Quaest, durante participação na GloboNews. Reprodução

O CEO da Quaest, Felipe Nunes, afirmou na GloboNews que, em um dos cenários testados pelo instituto, Lula venceria a disputa presidencial em primeiro turno caso a eleição ocorresse hoje. Durante a entrevista, ele apresentou o chamado cenário 10, no qual o presidente aparece com 39% das intenções de voto, percentual superior à soma dos três principais nomes da oposição incluídos na simulação.

Ao analisar as estratégias da oposição, Nunes declarou: “o melhor é ir com um volume maior de candidaturas, né, dividir o arsenal de ataques, digamos, ao presidente Lula para diminuir as chances que ele vença no primeiro turno. Neste momento, a gente não pode descartar a possibilidade que Lula possa vencer no primeiro turno, dependendo da combinação de cenários.” Em seguida, afirmou que mostraria o cenário 10 para exemplificar o cálculo interno das campanhas.

Ao detalhar o cenário, o CEO afirmou: “Se a eleição fosse hoje, é bom dizer que esses números vão mudar, esses números vão oscilar. Lula teria 39% das intenções de voto, ele estaria muito à frente de Tarcísio de Freitas com 21, Ronaldo Caiado teria 7, Renan Santos do Missão recém criado o partido 3”. Ele destacou que, juntos, os três candidatos chegam a 31%, abaixo do percentual registrado por Lula no levantamento apresentado.

A jornalista Natuza Nery reagiu ao resultado mostrado na tela e comentou: “Nossa, é curioso, porque é até contraintuitivo, né? Completamente. Esse era um elemento que de fato eu não tava… eu não tava… não tava contando não”. A observação ocorreu após a análise sobre o impacto da fragmentação do campo da direita.

Durante a discussão, foi mencionada também a movimentação de partidos do Centrão. Segundo Natuza, “na dinâmica que você citou do centrão, Natuza, a estratégia parece ser diferente da que eles estavam planejando”. O CEO respondeu que a fragmentação pode dificultar a consolidação de uma candidatura única, mas ressaltou que, sem divisão, “o Lula leva vantagem, pelo menos se a eleição fosse hoje”.