
A Polícia Militar do Distrito Federal usou spray de pimenta para conter uma confusão em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro está preso preventivamente, na tarde deste domingo (23), em Brasília.
A briga começou depois que um manifestante contrário a Bolsonaro estourou uma garrafa de champanhe para comemorar a prisão decretada no sábado (22). Apoiadores do ex-presidente cercaram o homem e um deles pediu para beber um pouco. Ao receber a garrafa, lançou-a no chão, o que desencadeou o tumulto. Um policial militar interveio e usou spray de pimenta para dispersar os envolvidos.
➡️ Opositor abre espumante, revolta bolsonaristas e PM dispara spray de pimenta pic.twitter.com/rn8YVT6C6E
— Metrópoles (@Metropoles) November 23, 2025
Bolsonaro foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, após pedido da Polícia Federal, que alegou risco à ordem pública. A corporação afirmou que a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no condomínio onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar, poderia gerar “tumulto” e criar “ambiente propício para sua fuga”.
Na decisão, Moraes também destacou a tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica na madrugada de sábado, ação admitida pelo próprio ex-presidente aos agentes que foram ao local. “A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu o ministro.
A medida será analisada pelos demais ministros da Primeira Turma do STF em sessão virtual extraordinária marcada para segunda-feira (24).