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O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que a carta em defesa da democracia, organizada pela Faculdade de Direito da USP, é assinada por “banqueiros de esquerda” e se trata de uma “cortina de fumaça” para “não se discutir os problemas do país”.
“Teve muita gente que perdeu dinheiro no governo do presidente Bolsonaro, disse Nogueira, que foi questionado pelo jornalista Fábio Zanini, se esse seria o motivo para os banqueiros assinarem o manifesto. Segundo o ministro, porém, essa não seria apenas a única razão, mas também o “viés de esquerda” de determinados bancos.
A declaração do ministro aconteceu no Amarelas On Air, programa de entrevistas da revista Veja, na terça-feira (2). Segundo Nogueira, o manifesto quer mascarar o sucesso da política econômica do governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Se tu abre um veículo de comunicação, abre o Jornal Nacional, 90% é esse manifesto, ninguém fala da inflação, do preço dos combustíveis, das pessoas voltando ao emprego, do sucesso do nosso país”, declarou na entrevista.
O manifesto pela democracia já tem mais de 630 mil assinaturas. O documento não menciona o presidente Jair Bolsonaro diretamente e critica os “ataques infundados e desacompanhados de provas” que questionam “o Estado Democrático de Direito” e a lisura do sistema eleitoral brasileiro.
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Ciro Nogueira: Banqueiros "de esquerda" assinaram manifesto pela democracia
Ministro da Casa Civil afirma que o manifesto é uma cortina de fumaça para não se tratar dos avanços econômicos do Brasil no governo de Jair Bolsonaro. Assista à íntegra aqui: https://t.co/YApKPrGCKF pic.twitter.com/DpPYp85z1U
— VEJA (@VEJA) August 3, 2022