VÍDEO: “Democracia, eu te amo”, diz Aras em discurso no STF

Atualizado em 1 de fevereiro de 2023 às 13:39
O procurador-geral da República, Augusto Aras
Foto: Reprodução/TV Justiça/YouTube

Na manhã desta quarta-feira (1º), durante a sessão solene de abertura do ano judiciário de 2023 no Supremo Tribunal Federal (STF), o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, ao “lembrar da história do Brasil”, declarou: “Democracia, eu te amo, eu te amo e eu te amo”.

Durante seu pronunciamento ao plenário, o procurador-geral afirmou que é necessário falar essa frase “todos os dias”. Aras, antes disso, falou sobre o processo da construção da democracia brasileira, “conquistada a duras penas e que exigiu sangue, suor e lágrimas de muitos brasileiros”.

“Nós, cidadãos do Estado Democrático de Direito precisamos dizer todos os dias: democracia, eu te amo, eu te amo, eu te amo”, disse o procurador-geral. Além disso, o PGR repetiu a frase, mas nessa segunda vez, falando “em nome do Ministério Público brasileiro”.

Ainda em seu discurso, o chefe do Ministério Público (MP) disse que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) denunciados pelos atos antidemocráticos precisam ter direito ao “devido processo legal” e serem responsabilizados “com Justiça e equidade”. A PGR já apresentou mais de 525 denúncias, 14 pedidos de prisão e 9 requerimentos no Supremo sobre os envolvidos nos atos.

“Todos que fizeram parte desses atos serão devidamente responsabilizados e, justamente por habitarem um regime democrático, serão responsabilizados com justiça, mas com equidade”, defendeu Aras.

Apesar disso, o procurador usou seu tempo de fala para se defender de críticas sobre possíveis omissões do MP e disse que o órgão atuou de forma “estrategicamente discreta”.

“Essa grande busca pela responsabilização dos culpados lamentavelmente ocorre, mas não podemos esquecer: o Ministério Público e este Poder Judiciário, durante os anos anteriores, agiu de forma discreta, estrategicamente discreta, evitando que extremistas de todas as naturezas e ordens se manifestassem contra o regime democrático”, declarou.

Veja o discurso:

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