
O humorista Fábio Porchat publicou um novo vídeo no Porta dos Fundos para satirizar a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na esquete, ele interpreta Mauro César, um falso gestor de crises que liga para o ex-presidente após o julgamento para dar orientações absurdas sobre como encarar a cadeia.
Ao longo da conversa, o personagem sugere que Bolsonaro encare a prisão como um “detox” ou “um spa no interior de São Paulo”, afirmando que ele sairia mais magro e renovado. A sátira também ironiza a idade do ex-presidente, dizendo que ele poderia “entrar com 70 e sair aos 97 no auge”.
Porchat explora ainda o estereótipo de improvisos dentro da cadeia, mencionando estelionatários que cozinham escondidinho de carne moída em fornos improvisados e cobrariam cigarros como pagamento. Em tom debochado, Mauro César recomenda incluir vaselina e livros de colorir na mala de Bolsonaro.
O vídeo também cita figuras conhecidas do noticiário policial, como Robinho, Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, colocando-os como possíveis companheiros de cela do ex-presidente no presídio de Tremembé. O personagem chega a comparar Sandrão, um detento fictício, ao presidente da Câmara, Arthur Lira, pela suposta influência dentro da prisão.
Fabio Porchat fazendo o “gestor de crise” de Bolsonaro 😆 pic.twitter.com/APgDk2ysgp
— Heber (@Heberobruto) September 13, 2025
A esquete vai além do ambiente prisional e ironiza ainda a aproximação de Bolsonaro com Donald Trump. O gestor de crise afirma ter falado com um assessor do ex-presidente estadunidense e até com Marco Rubio, mas diz que “as bombas foram lançadas em Buenos Aires por engano”, numa piada sobre incompetência diplomática.
Ao final, Mauro César se despede dizendo que precisa atender uma ligação de “Fux”, comparando o ministro do STF a Evandro Mesquita em outro tom de deboche. Com humor ácido, Porchat transforma a condenação histórica de Bolsonaro em um retrato cômico sobre decadência política, isolamento e desespero.