VÍDEO – “Forças Armadas não vão participar como espectadores das eleições”, diz Bolsonaro

Atualizado em 5 de maio de 2022 às 20:22
Bolsonaro durante a live semanal nas redes sociais.
Presidente questionou o presidente do TSE, o ministro Edson Fachin, sobre a divulgação do documento com as sugestões das Forças Armadas em relação às eleições. Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o partido ao qual faz parte – o Partido Liberal – irá contratar uma empresa “para fazer auditoria nas eleições”. O anúncio foi feito durante uma live realizada nessa quinta-feira (5) por meio das redes sociais. O chefe do Executivo também voltou a dizer que os militares não irão se limitar a chancelar o resultado.

O chefe do Executivo, que não deu nenhum indício das irregularidades no sistema eleitoral, disse que a auditoria começará antes das eleições serem realizadas.

“A empresa vai pedir ao TSE uma quantidade grande de informações. Vai pedir às Forças Armadas o trabalho feito até agora. Pode acontecer, em poucas semanas de trabalho, de essa empresa chegar à conclusão de que, dada a documentação que tem nas mãos e o que já foi feito para melhor termos eleições livres de qualquer suspeita, é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha a que ponto nós vamos chegar”, afirmou Bolsonaro na live. “Devemos dar satisfação.”

Forças Armadas foram convidadas pelo TSE para acompanhar o processo eleitoral

As Forças Armadas foram convidadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que participar da Comissão de Transparência Eleitoral, que conta com representantes da Câmara dos Deputados, do Senado, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras entidades públicas e organizações da sociedade civil.

Bolsonaro voltou a dizer que as Forças Armadas não irão apenas chancelar o resultado das eleições e cobrou o presidente do TSE, o ministro Edson Fachin, sobre a divulgação das sugestões apresentadas pelas Forças Armadas à CTE.

“O TSE carimbou de confidencial as sugestões propostas pelas Forças Armadas para que se reduzisse ao máximo a possibilidade de fraude. O senhor Barroso disse há pouco tempo que as urnas eram inexpugnáveis. Ora, se não são passíveis de fraude, por que esconder da população essas sugestões das Forças Armadas?”, completou.

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