VÍDEO: Globo, que cobra provas de Messer, dedicou 8 minutos e 41 segundos no JN a uma delação fraudada de Palocci

Atualizado em 16 de agosto de 2020 às 15:29
Bonner noticia a delação do pilantra Palocci no Jornal Nacional

A conclusão de mais um inquérito gerado pelos 23 anexos da delação de Antonio Palocci é a seguinte: o que trata de acusações em torno do Fundo Bintang, que envolvia Lula, Guido Mantega e André Esteves, entre outros, é uma fraude.

Os únicos elementos de corroboração são notícias de jornais.

Diz o Conjur:

Ao menos dois inquéritos como esse já foram arquivados, um que também falava do BTG e outro sobre o ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto.

Neste mês, o STF também anulou acusações produzidas em conjunto por Palocci e pelo ex-juiz Sérgio Moro às vésperas da eleição presidencial de 2018, em ação penal contra Lula.

As invectivas do ex-ministro petista foram usadas para vasculhar a vida pessoal e empresarial de dezenas de pessoas — que foram para o noticiário como cúmplices de crimes.

Mas os delitos comprovados até agora foram praticados pelo próprio Palocci, que falsificou agendas de compromissos e contratos para dar ares de veracidade ao que disse.

Palocci é um rematado pilantra usado pela Lava Jato para destruir Lula e o petismo, com o auxílio luxuoso da mídia.

Em 1º de outubro de 2018, o Jornal Nacional dedicou 8 minutos e 41 segundos para a delação de Palocci em que ele jurava que Lula sabia da corrupção na Petrobras.

O ar de Vicente Celestino de Bonner é acompanhado por uma chuva de dólares que sai de um oleoduto.

Nenhuma ponderação sobre a ausência de evidências, sobre a fragilidade das acusações, nada.

No início do mês, Lewandowski falou em “inequívoca quebra da imparcialidade.”

Agora o Jornal Nacional cobra provas do que falou o doleiro Dario Messer sobre ter entregado na sede da TV Globo, nos anos 90, valores entre US$ 50 mil e US$ 300 mil, de duas a três vezes por mês, para a família Marinho.

É delicioso o cheiro do Napalm lavajatista no quintal dos outros.