VÍDEO: Guarda acaba com festa clandestina de jovens que desafiaram toque de recolher em Curitiba

Atualizado em 5 de dezembro de 2020 às 14:32

O vídeo foi publicado pelo prefeito Rafael Greca, reeleito em primeiro turno em Curitiba. Leia o que ele escreveu:

Nossa Guarda Municipal atendeu na noite desta sexta,4 de dezembro, denúncia, via 153, de uma abusiva e criminosa festa clandestina realizada no Salão de Festas Maravilha – localizado na rua Marechal Floriano, 4845, na Vila Hauer.
A festa foi interrompida com base no decreto municipal 1640, que dispõe sobre medidas restritivas a atividades e serviços para o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública, de acordo com o quadro epidêmico do novo Coronavírus (COVID-19) e a situação de Risco Médio de Alerta – Bandeira Laranja, conforme Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social de Curitiba.
Os 122 participantes presentes a festa foram orientados a retornar às suas casas uma vez que está em vigência a lei seca e o toque de recolher no período das 23h as 5h da manhã, segundo o decreto estadual 6294, que também dispõe sobre medidas restritivas de combate à COVID-19.
A Guarda Municipal registrou Boletim de Ocorrência (número 53,410/2020) e deu ciência ao proprietário, Édson Redolfi. A Prefeitura Municipal de Curitiba tomara as medidas administrativas e jurídicas cabíveis para punir o infrator com a severidade que seu crime contra a Saúde Pública exige.
Estes 122 jovens irresponsáveis – em 5 dias – estarão à porta das UPAS reclamando atendimento. Na sequência seus pais e avós precisarão de leitos e UTIs SUS exclusivas para COVID. Depois, muitos deles nos culparão pelas mortes que provocaram. #XôCoronaFests Determinei que a Secretaria de Defesa Social, a Guarda Municipal monitorem demais festas clandestinas marcadas para este final de semana em Curitiba. Pedi ao Governador que a PM ajude na repressão.
Os promotores de eventos e os proprietários dos locais que sediarem as festas correm risco de serem acusados de crime sanitário, por estimular a propagação do coronavírus. Com este tipo de prática não haverá leitos clínicos e UTIs suficientes!