VÍDEO: Há 25 anos, pastor da confiança de Edir Macedo chocou o Brasil ao dar chutes na imagem de Nossa Senhora

Atualizado em 12 de outubro de 2020 às 16:25

Hoje faz 25 anos que o pastor Sergio Von Helder chutou a imagem da Santa em um programa da Record.

Com a repercussão, equipes da emissora só podiam se deslocar com seguranças.

E Edir Macedo, o dono da Igreja Universal do Reino de Deus e da rede de TV, acabou se manifestando. Ele desautorizou o subordinado, que até hoje fala com o mesmo tom de voz de Edir Macedo.

Von Helder foi transferido para filiais da Universal no exterior, e passou por Porto Rico, México, Colômbia e Venezuela antes de se desligar da organização.

Ele então passou a trabalhar para uma igreja chamada Restauração, com matriz nos Estados Unidos.

Há dois anos, apoiador entusiasmado da candidatura de Jair Bolsonaro, ele gravou um vídeo em que não demonstrou arrependimento pela atitude.

Pelo contrário. Atacou os colegas que, segundo ele, só não fazem a mesma coisa por medo.

Von Helder é tão radical que considera até Dia das Crianças uma “festa satânica”.

Edir Macedo, em entrevista recente, comentou que o episódio teve para ele o mesmo efeito de “um chute no estômago, para não dizer em parte mais baixa (o saco)”.

Ao contrário de notícias que circularam, ele não se converteu ao catolicismo nem ficou gravemente doente, como chegou a sair no Programa do Ratinho.

Será para sempre visto como a expressão da intolerância religiosa, que de maneira velada é defendida pela Universal, a ponto de Edir Macedo escrever o livro “Orixás, Caboclos e Guias — Deuses ou Demônios” (na visão do dono da igreja, a resposta é óbvia).

Nesse caso, por se referir a uma religião de matriz africana e seguida por minoria, ele nunca se retratou. Aliás, em razão de ataques perpetradas por seus subordinadas na Record, teve de abrir espaço para mensagens sobre intolerância religiosa, por conta de um termo de ajuste de conduta.

Veja o vídeo em que Von Helder, 23 anos depois, fala sobre os chutes que deu num símbolo da fé dos católicos: