
O general Augusto Heleno defendeu o golpe militar de 1964 e disse que a ditadura “salvou o Brasil” durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Golpistas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Segundo o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, o país teria se tornado “comunista” sem o regime.
“Eu quero apenas colocar a minha posição em relação ao movimento de 1964. As coisas são vistas só de um lado. Os deputados acham que o movimento de 64 matou mais de mil pessoas, o que não aconteceu, acham que foi um movimento de vingança, de ódio, quando o movimento de 64 salvou o Brasil de virar um país comunista”, afirmou o militar.
O ex-ministro de Bolsonaro, na sua tentativa de reescrever os fatos, ainda alegou que os deputados estariam “deturpando” a história.
“Isso é uma questão de ler a história do Brasil e chegar à conclusão de que o Brasil esteve a um passo de virar um país comunista”, finalizou, sem apresentar nada que prove sua tese sobre o “movimento”.