VÍDEO – Lula e Barroso retiram grades que protegiam STF após 8 de janeiro

Atualizado em 1 de fevereiro de 2024 às 17:40
Grades do STF sendo removidas. Foto: Reprodução

Nesta quinta (1), as grades de proteção que estavam em frente do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, foram removidas.

Em um gesto simbólico, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, retirou o restante das barras de proteção do edifício, em conjunto com o presidente Lula (PT), o ministro do STF Alexandre de Moraes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Flávio Dino, futuro membro do STF.

A ação ocorreu durante a pausa da sessão inaugural do ano judiciário. Estas estruturas no Planalto, no STF e na Praça dos Três Poderes foram instaladas em 2013 para reforçar a segurança durante os protestos contra a então presidente Dilma Rousseff.

Segundo a assessoria do STF, elas foram fixadas no local em 2016. Desde então, houve um aumento gradual na quantidade e reforço dessas barreiras ao longo dos anos. O Palácio do Planalto removeu as barras em maio deste ano.

Já as do Congresso Nacional foram retiradas em 8 de janeiro de 2024, durante a cerimônia “Democracia Inabalada”, que marcou um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes.

As grades foram instaladas em 2013. Foto: Reprodução

O evento de abertura do ano judiciário no STF contou com a presença de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco.

“Eu não preciso gastar muito tempo e energia falando de democracia, felizmente, porque as instituições funcionam na mais plena normalidade, convivência harmoniosa e pacífica de todos”, afirmou Barroso, presidente da Corte, em seu discurso.

Há um ano, na abertura do ano judiciário de 2023, as instituições ainda estavam lidando com os ataques golpistas de 8 de janeiro, quando os invasores vandalizaram as sedes dos três poderes, incluindo o prédio do STF. Um ano depois, STF, Congresso e Palácio do Planalto buscam enfatizar o retorno da paz institucional.

“É uma bênção fazermos a abertura do ano judiciário sem nenhuma preocupação que não seja as preocupações normais de um país: crescimento, educação, proteção ambiental e todos os outros valores que estão na Constituição, que nos unem a todos”, completou Barroso.

Confira o vídeo:

Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link