Vídeo maldito: o valentão Carluxo chora em praça pública e pede help à Damares. Por José Cássio

Atualizado em 28 de fevereiro de 2020 às 23:16
Que tal trabalhar um pouco para distrair? Foto: Reprodução/Twitter

Após o pai acusar o golpe pela distribuição de um vídeo anti-Congresso chamando para a manifestação de 15 de março – chegou a dizer que não renunciaria -, o fiel escudeiro Carlos Bolsonaro tirou a noite de sexta, 28, para se lamentar e se vitimizar em praça pública.

Numa série de tuítes endereçados a jornalistas, só faltou chorar e pedir tetê.

“Parte dos jornalistas do Brasil chegaram num ponto tão elevado de autoafirmação que não aceitam menos do que um tratamento de adoração”, escreveu o Zero Dois. “Qualquer um que os trate como iguais já atenta contra a liberdade, a democracia, a humanidade, a galáxia. Não existe mau-caráter. É tudo anjinho”.

Referia-se a Vera Magalhães, repórter do Estadão que revelou o vídeo endereçado por Bolsonaro à sua rede de contatos no WhatsApp.

“Minta que o Presidente convocou ato contra o Congresso e o atacou e tente gerar uma crise Receba uma resposta do Presidente em sua rede social Pose de vítima perseguida É a cabeça de boa parte dos jornalistas de hoje: só eles têm liberdade de expressão, inclusive pra mentir”, comentou em outro post, antes de recorrer à ministra Damares para reforçar a briga.

“Nem parece que há alguns meses [Vera Magalhães] ria da cara da Ministra Damares Alves após relatar que foi salva por Cristo quando subiu numa árvore para se matar depois de sofrer abuso sexual”, reclamou em tom choroso.

Quando seus mais de 1,5 milhão de seguidores já compravam corda para se enforcar, Carluxo arrematou:

“Querem [os jornalistas] ser tratados como semideuses enquanto agem como bestas desalmadas! Ainda falam em perseguição, colocando mortes, prisões e fechamento de jornais no mesmo patamar que respostas feitas em um celular pessoal. Só convencem trouxa a essa altura”.

Quem te viu, quem te vê, guerreiro!