O ator global Mário Gomes não entendeu a questão de uma prova da escola de seu filho adolescente, o Colégio de Aplicação (CAP) – UFRJ, e resolveu abrir uma queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do bairro do Catete, no Rio, por intolerância religiosa.
A prova mostra uma reprodução da pintura Cristo Crucificado, de Velázquez, com a frase “Bandido bom é bandido morto”. O enunciado da atividade diz: “Este é um meme criado a partir da obra ‘Cristo Crucificado’, do pintor espanhol Diego Velásquez. Considerando o meme, identifique pelo menos um dos três tipos puros de dominação conceitualizados por Weber. Justifique-se, sempre em termos weberianos.”
Gomes não gostou de ver a questão discursiva acompanhada do meme e publicou um vídeo, no seu Instagram, em que aparece na delegacia e diz-se católico e vítima de intolerância.
“Isso aqui é um sacrilégio. ‘Bandido bom é bandido morto’, como se Jesus Cristo fosse algum bandido. Alguém que pregou a paz, que pregou a compreensão, o entendimento entre a pessoas, e aí, a gente está aqui na frente do inspetor, muito atencioso e solidário, e compreendeu completamente a nossa posição, que é uma agressividade contra uma criança e meu filho é católico e temente a Deus”, desabafa o ator.
A Polícia Civil afirmou que todos os envolvidos serão ouvidos e que a investigação está em andamento.
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