VÍDEO: Massa pergunta se Milei romperá com Brasil e China; extremista desconversa

Atualizado em 12 de novembro de 2023 às 22:58
Javier Milei e Sergio Massa fazem o último debate presidencial na Argentina. Foto: Reprodução

No único debate do segundo turno das eleições presidenciais argentinas, realizado neste domingo, 12, o ministro Sergio Massa confrontou duramente Javier Milei sobre seus planos para as relações internacionais do país. Massa questionou se Milei manteria as relações com a China e o Brasil, buscando posicionar o adversário na defensiva. A resposta evasiva de Milei gerou momentos de tensão, “as relações comerciais do setor privado são do setor privado”, afimou o candidato da coligação La Libertad Avanza.

Ao abordar questões econômicas, Massa pressionou Milei sobre a intenção de acabar com subsídios, dolarizar a economia e extinguir o Banco Central. Milei respondeu de forma ambígua, gerando mais questionamentos. O candidato libertário confirmou a intenção de acabar com o Banco Central e dolarizar a economia, mas não forneceu detalhes sobre seus planos.

Ele destacou a manutenção inicial dos subsídios, enquanto privatizar as reservas de gás e petróleo de Vaca Muerta seria uma “questão provincial”.

No segundo bloco, focado nas relações internacionais, Massa interpelou Milei sobre suas críticas ao Brasil e à China. O candidato da La Libertad Avanza reiterou a ideia de que as relações comerciais ficariam sob responsabilidade do setor privado, e em caso de problemas com outros países, o comércio poderia ser intermediado por terceiros.

Massa alertou sobre os riscos de desemprego em caso de problemas com parceiros comerciais, enquanto Milei insistiu na dependência do setor privado para as relações internacionais.

No terceiro bloco, sobre educação e saúde, Milei afirmou a intenção de manter a gratuidade desses serviços, destacando a responsabilidade compartilhada entre governo federal, províncias e municípios. O candidato libertário também enfatizou que não pretende impor cobranças em universidades públicas.

O debate foi marcado por momentos de bate-boca, acusações de mentira e desafios entre os candidatos. A votação está marcada para o dia 19 de novembro, com a posse do novo presidente prevista para 10 de dezembro.

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