O ministro da Saúde da Inglaterra, Matt Hancock, chorou em transmissão ao vivo, ao falar do primeiro dia da vacinação contra a covid-19. Ele disse que tem orgulho de ser britânico, o primeiro país do ocidente a iniciar a vacinação em massa.
A Inglaterra está usando a vacina fabricada pela Pfizer e Biontech.
Matt Hancock chorou quando ouvia a fala do primeiro homem a receber a vacina, que tem o nome de William Shakespeare.
Há uma semana, Hancock perdeu o avô, vítima da covid-19.
Na rede social, o ministro escreveu:
“Hoje marca a luta contra nosso inimigo comum:coronavirus. Embora haja muito a comemorar, não devemos estragar tudo – todos devemos fazer nossa parte na supressão do vírus até que a vacina possa nos tornar seguros”.
Na mesma rede social, teve gente que falou que o choro foi fingido.
Será?
Para nós, o que chama a atenção nesse caso é o compromisso da autoridade pública central no combate à doença.
Ele trata o caso como é: uma guerra.
Aqui, o pau mandado de Bolsonaro no Ministério da Saúde, general Pazuello, parece nem saber o que faz. Sua pasta deixou vencer a validade de cerca de 7 milhões de testes de covid-19.
Ele deveria estar preparado para a guerra, a guerra contra o vírus, mas o que faz é se equilibrar no cargo para agradar Bolsonaro, que prefere inaugurar uma vitrine no Palácio do Planalto com a roupa que ele e a esposa usaram na posse a, efetivamente, trabalhar pela saúde dos brasileiros.