
O presidente Lula afirmou que considera “muito difícil” que a oposição consiga derrotá-lo nas eleições de 2026. A declaração foi feita em entrevista à TV Mirante, afiliada da Rede Globo no Maranhão, veiculada nesta terça (7). O petista está em agenda no estado desde segunda (6), para inaugurações e anúncios de programas federais.
“Se a gente brincar em serviço, a gente termina dando para os adversários a chance de ganhar que eles não têm hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026. O governo vai terminar muito bem. O Brasil está vivendo um momento excepcional”, disse Lula.
Durante a entrevista, Lula também afirmou que não pretende “implorar” pelo apoio de partidos que atualmente integram a base, mas já se distanciaram politicamente, como União Brasil e PP. “Quando chegar a época das eleições, cada um vai para o canto que quiser. Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo. Vai estar comigo quem quiser estar comigo”, declarou.
O presidente reforçou que não pretende negociar apoio com legendas que optarem por apoiar a oposição. “Eu não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado, não. Vai ficar comigo quem quiser e quem quiser ir para o outro lado que vá e que tenha sorte, porque acho que nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país”, prosseguiu.
Em outro trecho, o chefe do Executivo comentou a decisão das direções nacionais do PP e do União Brasil de pressionar pela saída de seus ministros do governo. Os partidos têm André Fufuca (PP) no Esporte e Celso Sabino (União Brasil) no Turismo, ambos deputados licenciados.
“Acho que é um equívoco do PP querer expulsar o Fufuca, da mesma forma que acho que é um equívoco do União Brasil querer expulsar o Celso Sabino. Acho um erro, uma bobagem”, avaliou.
Segundo o presidente, o tema ainda será discutido diretamente com os ministros. “De qualquer forma, eu vou conversar com eles, eles são deputados, eles têm mandato, eles sabem também o que decidir, têm maioridade para isso”, concluiu.