O debate previsto para esta quinta-feira (10) entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), não ocorreu como planejado. Organizado pelos veículos de comunicação O Globo, CBN e Valor Econômico, o evento foi prejudicado pela ausência do atual prefeito, Ricardo Nunes. O deputado federal Guilherme Boulos criticou duramente a falta do adversário, afirmando que Nunes “fugiu do debate” para fugir de perguntas sobre o seu mandato.
Boulos, que compareceu ao local do encontro, se posicionou diretamente sobre a ausência de Nunes, dizendo que não deixaria a população de São Paulo sem suas propostas. Ele anunciou que, como forma de dialogar diretamente com os eleitores, irá às praças públicas responder perguntas e tirar dúvidas dos cidadãos.
“Se ele não quiser debater, eu vou debater com a população em praça pública. Quem quiser chegar na praça e fazer a pergunta que for, eu vou responder, olho no olho. A cidade merece. Se tem um candidato que não quer debater, que quer se esconder porque tem muita coisa mal explicada, eu vou debater com o povo de São Paulo”, afirmou Boulos.
Se o prefeito fugir de mais debates, como fugiu hoje, farei o debate nas ruas.
— Guilherme Boulos (@guilhermeboulos.bsky.social) October 10, 2024 at 1:00 PM
Em entrevista à CBN, no horário que deveria ser o debate, Boulos lamentou o que considera um desrespeito à democracia por parte de Nunes. “Eu queria lamentar que o atual prefeito, candidato Ricardo Nunes, tenha fugido do debate. Isso é ruim pra democracia”, criticou o psolista.
A ausência de Nunes gerou um cenário inusitado, com uma cadeira vazia, o que Boulos aproveitou para alfinetar o prefeito, lembrando um episódio do primeiro turno: “As eleições de São Paulo já tiveram muito problema com cadeira, mas até agora não tinha tido cadeira vazia”, referindo-se à briga entre José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB) no debate da TV Cultura, que resultou em uma “cadeirada”.
Durante a entrevista, o candidato também apresentou propostas, visando conquistar o eleitorado de Pablo Marçal, que obteve expressiva votação no primeiro turno. Uma de suas principais promessas foi direcionada aos motoristas de aplicativos como Uber e 99. Boulos prometeu que, se eleito, irá isentar esses profissionais do rodízio de veículos na cidade de São Paulo.
“Eu vou liberar Uber do rodízio na cidade de SP. Porque ele perde um dia da semana, não podendo usar o seu instrumento de trabalho, que é o carro, e isso faz falta no final do mês”, garantiu o candidato do PSOL.
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