VÍDEO: Omar Aziz dá invertida em Pacheco e defende fala de Lula sobre Israel

Atualizado em 20 de fevereiro de 2024 às 20:33
Omar Aziz de perfil, falando com expressão séria
Omar Aziz no plenário do Senado – Reprodução

Nesta terça-feira (20), em sessão do Senado, o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se retratasse em relação a suas declarações, nas quais comparou o genocídio promovido por Israel contra a população de Gaza com o Holocausto, e levou uma invertida do senador Omar Aziz (PSD-AM).

“Estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada”, disse Pacheco, que se pronunciou no plenário.

Para o presidente do Senado, não há como comparar as duas situações: “Ainda que a reação feita pelo governo de Israel venha a ser considerada desproporcional, excessiva, violenta, indiscriminada, não há como estabelecer um comparativo com a perseguição sofrida pelo povo judeu no nazismo”.

“Não podemos compactuar com as afirmações que compararam a ação militar que está ocorrendo na região neste momento com o Holocausto, o genocídio contra o povo judeu perpetrado pelo regime nazista na Segunda Guerra Mundial”, reforçou Pacheco.

Aziz, por sua vez, defendeu o presidente Lula e, sendo filho de um palestino, questionou o presidente do Senado sobre a situação em Gaza, local onde 30 mil civis já foram alvos de ataques das Forças de Defesa Israelenses.

“Vossa excelência poderia me tipificar o que está acontecendo lá, com a morte de 10 mil crianças e mulheres, e até agora, quantos terroristas do Hamas foram mortos ou presos pelo Estado de Israel?”, questionou Omar Aziz.

O senador também fez menção ao encontro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a deputada Beatrix von Storch, líder da ultradireita alemã, há três anos, e destacou a diferença entre as posturas do político do Partido Liberal e do petista.

Em resposta, Rodrigo Pacheco afirmou que não quis repreender o presidente da República: “Não há de minha parte nenhum tom de polemização tampouco de reprimenda ao presidente da República”.

“É apenas uma conclamação na busca de pacificação e de reconhecimento na parte em que há comparação de qualquer acontecimento desta natureza com o holocausto do povo judeu. É algo absolutamente indevido e impróprio e que mereceria um pedido de retratação e de desculpas”, insistiu ele.

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