
Um pedido de um deputado do Parlamento Europeu para realizar um minuto de silêncio em homenagem a Charlie Kirk, ativista político americano de extrema-direita, foi rejeitado na quinta-feira.
Kirk, que mantinha forte ligação com o presidente americano Donald Trump, foi morto com um tiro no pescoço durante um evento em uma universidade de Utah, nos EUA.
Durante a plenária, o deputado sueco Charlie Weimers pediu que o Parlamento se unisse a ele em um momento de oração e reflexão por Kirk.
Katarina Barley, vice-presidente do Parlamento Europeu e responsável pela sessão, interrompeu rapidamente e negou o pedido, citando normas de protocolo.
O pedido de Weimers contou com o apoio de membros do partido alemão AfD e do movimento francês Identity Liberties, ambos fascistas.
“Já discutimos isso, e você sabe que o presidente disse não ao minuto de silêncio”, disse Barley a Weimars, enquanto membros de tendência centrista e de esquerda aplaudiam.
Segundo as regras parlamentares, pedidos de minuto de silêncio devem ser feitos por grupos políticos antes da abertura da sessão e anunciados pelo presidente da plenária.
A decisão gerou protestos, com políticos batendo nas mesas e gritando. Barley afirmou que a realização de minutos de silêncio é prerrogativa do presidente da sessão e reiterou que a regra deve ser seguida rigorosamente.
Boris Johnson, ex-premiê do Reino Unido, descreveu o assassinato como um ato de “desespero e covardia”, e o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán chamou Kirk de “verdadeiro defensor da fé e da liberdade”.
O grupo europeu de extrema-direita Europe of Sovereign Nations chegou a propor a indicação de Kirk ao Prêmio Sakharov, concedido a figuras que se destacam na defesa dos direitos humanos.
SHOCKING
There was UPROAR in the EU parliament today.
Politicians wanted a minute silence for Charlie Kirk, but the left refused.pic.twitter.com/F6fruYFAGP
— PeterSweden (@PeterSweden7) September 11, 2025