VÍDEO: Pazuello perde a cabeça em coletiva e mente que nunca indicou cloroquina contra covid-19

Atualizado em 18 de janeiro de 2021 às 19:06
Bolsonaro em live com Pazuello vendendo cloroquina

O general Pazuello guarda uma semelhança notável com o ditador João Figueiredo em matéria de truculência e gosto por cavalos e jumentos.

Na coletiva de hoje para falar sobre o plano de vacinação, distribuiu pernada a três por quatro em repórteres mulheres.

Com a faca no pescoço graças à incompetência, colhendo mortos e tendo o STF a lhe cobrar explicações, inventou que o Ministério da Saúde orienta “atendimento precoce” e não “tratamento precoce”.

É coisa de advogado para se precaver contra as ações que vai enfrentar pelos crimes na pandemia.

Perdeu as estribeiras quando uma jornalista lhe questionou sobre a cloroquina e disse que ele nunca indicou o remédio contra a covid-19.

“O ministério não tem protocolos”, falou.

Ainda tirou a máscara para “ouvir melhor” (sim, é isso mesmo que você leu).

É mentira.

Pazuello assumiu o cargo em maio de 2020 e uma de suas primeiras tarefas foi avalizar um protocolo para o uso da droga que é vendida de maneira obsessiva pelo chefe Jair Bolsonaro.

No site, os pacientes podem tomar, entre o primeiro e o 14º dia, hidroxicloroquina associado à azitromicina. A orientação valeria para todos os casos (leves, moderados e graves), observadas as especificações de dosagem.

Em meio à falta de leitos e de oxigênio em Manaus, ele montou e financiou uma força-tarefa com médicos defensores do “tratamento precoce” nas Unidades Básicas de Saúde.

A ideia era disseminar cloroquina, ivermectina e outras medicações ineficazes contra o coronavírus.

Pazuello está frito e resta esperar que entregue o manda-chuva quando tiver que pagar a conta.

Documento do Ministério da Saúde recomendando cloroquina contra covid-19