VÍDEO: “Prescrição é central da impunidade e palavrão jurídico”, disse Dallagnol. Pois é

Atualizado em 26 de agosto de 2020 às 10:41

O CNMP julgou nesta terça-feira (25), um pedido de providências contra Deltan Dallagnol relacionado ao PowerPoint picareta em que Lula era apontado como líder de organização criminosa.

Na semana passada, a defesa pediu ao STF para que o caso, que prescreve em 13 de setembro, fosse analisado. Houve 42 adiamentos. Apenas.

Nesta quarta (26), os conselheiros reconheceram por 10 a 0 a prescrição, embora oito tenham concluído que, de fato, havia justa causa para a instauração de processo administrativo disciplinar.

Na proclamação do resultado, o conselheiro Rinaldo Reis declarou que o arquivamento ocorria “em razão do reconhecimento da prescrição, embora entendesse ser o caso de julgar procedente o pedido de providências para que fosse determinada a instauração de processo administrativo disciplinar”.

Dallagnol se beneficiou de uma garantia que vivia criticando. Em 2016, ele foi à Jovem Pan, porta-voz da extrema-direita, dizer que “uma das razões para a impunidade é a prescrição”, que ele considerava, até então, um ‘palavrão jurídico’.

O que teria a dizer hoje?