O curto depoimento de um homem em situação de rua, que esteve presente no lançamento do Plano Ruas Visíveis, emocionou internautas nesta segunda-feira (11). O evento, marcado pela assinatura da Lei Padre Júlio Lancellotti, recebeu centenas de pessoas que fazem parte do público alvo do programa.
“Que maravilha! Estou vendo o presidente de pertinho. Primeira vez que a gente é tratado como gente, a gente que vive na rua”, disse o homem, emocionado, durante o evento que pretende destinar quase R$ 1 bilhão para a população de rua.
O decreto assinado por Lula visa coibir intervenções hostis, como a instalação de divisórias em bancos, conhecida como arquitetura hostil, em prática conhecida como aporofobia.
Durante o evento, além do presidente e do padre Júlio Lancellotti, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também discursaram. Aos gritos de “Xandão”, ele foi ovacionado ao ser lembrado como relator de uma ação relacionada à arquitetura hostil, que resultou no projeto de lei aprovado no Congresso no ano passado. Após ser vetado por Jair Bolsonaro e posteriormente derrubado pelo Congresso, o projeto agora é regulamentado.
No discurso do padre, ele elogiou o presidente e enfatizou o compromisso de preservar o patrimônio público. “E o povo da rua estando nesse Palácio não vai ter nenhum arranhão no patrimônio público porque nós vamos conservar aquilo que é nosso e é do povo da rua também”, afirmou o religioso, recebendo aplausos da plateia.
O Plano Ruas Visíveis é liderado pelo Ministério dos Direitos Humanos que trabalha com outras dez pastas em sete eixos de atuação: assistência social e segurança alimentar (R$ 575,7 milhões); saúde (R$ 304,1 milhões); violência institucional (R$ 56 milhões); cidadania, educação e cultura (R$ 41,1 milhões); habitação (R$ 3,7 milhões); trabalho e renda (R$ 1,2 milhão); e produção e gestão de dados (R$ 155,9 milhões).
Veja a íntegra o lançamento do Plano Ruas Visíveis:
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