VÍDEO – refugiado sírio é agredido por guarda da prefeitura de SP quando tentou abrir estabelecimento

Atualizado em 17 de julho de 2018 às 15:37

Informação do Facebook da advogada Marina Tambelli:

Jadallah é um refugiado sírio que passou 4 anos juntando todas suas economias de pequenos bicos que conseguiu no Brasil para montar um negócio próprio. Em maio desse ano conseguiu alugar um pequeno lugar para vender shawarma, esfihas etc, passou 45 dias reformando o local, que estava totalmente destruído, comprou equipamentos de cozinha, geladeiras etc e NO DIA QUE ABRIU seu restaurante a prefeitura apareceu dizendo que o local é dela e removeu arbitrariamente todos os pertencentes!

O local estava abandonado há mais de 3 anos, tanto é que foi alvo de um crime de estelionato, e a prefeitura, além de se beneficiar ilicitamente do crime sofrido pelo refugiado, ainda confiscou todos os seus equipamentos!

A tentativa de diálogo com o funcionário da subprefeitura da Sé de nome Felipe (quem conhecer o sobrenome, por favor divulgar – ele é responsável por todas as remoções irregulares no centro de SP) foi assim:

Refugiado sírio agredido pela GCM de Covas. Foto: Reprodução/Facebook

O DCM recebeu a seguinte nota da Prefeitura de São Paulo:

ESCLARECIMENTO

A Prefeitura Regional Sé informa que desocupou uma área pública invadida, localizada na Rua Galvão Bueno, 147, na manhã de ontem (16). A medida foi necessária após constatação de não cumprimento do prazo de 15 dias para desocupação do imóvel. Um agente vistor da Regional esteve no local e intimou o proprietário para a desocupação no dia 26 de junho. Todos os pertences foram lacrados e armazenados no depósito da Regional Sé.

Para reaver os pertences, o responsável deve comparecer à Prefeitura Regional Sé, na Rua Álvares Penteado, 49 – 2º andar, apresentar os contra lacres e abrir um processo com a solicitação. Quanto à ação da GCM, a guarda apoiou o trabalho dos agentes da Prefeitura Regional. A Corregedoria está à disposição para registrar eventuais queixas sobre a conduta dos guardas para apurar as circunstâncias em que ocorreu a abordagem.

Atenciosamente, Prefeitura de São Paulo