Candidato a deputado federal em São Paulo, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL) foi escrachado ao fazer campanha nas ruas da cidade de Franca. O apoiador do presidente Jair Bolsonaro esbarrou com o candidato a deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL), que também trabalhava na candidatura.
“Sentiram esse cheiro ruim no ar? Hoje cruzei com o maior criminoso ambiental da história do Brasil fazendo campanha em Franca: Ricardo Salles. Esse bandido tinha que estar na cadeia! Não vamos dar sossego pra quem destroi nosso futuro”, escreveu Cortez nas redes. Ele compartilhou um vídeo em que detona o ex-ministro.
“LUGAR DE ECOCIDA É NA CADEIA”, enfatizou. “É uma vergonha o senhor aqui na nossa cidade, O senhor não é bem vindo”. Confira abaixo:
?️ LUGAR DE ECOCIDA É NA CADEIA
Sentiram esse cheiro ruim no ar? Hoje cruzei com o maior criminoso ambiental da história do Brasil fazendo campanha em Franca: Ricardo Salles. Esse bandido tinha que estar na cadeia! Não vamos dar sossego pra quem destroi nosso futuro. 5️⃣0️⃣0️⃣0️⃣5️⃣ pic.twitter.com/aLclu73MVa
— Guilherme Cortez 5️⃣0️⃣0️⃣0️⃣5️⃣ (@Cortez50005) August 20, 2022
Salles “mais pobre”
Salles (PL) ficou quase R$ 5 milhões “mais pobre” nos últimos quatro anos. Ele declarou ao TSE este ano ter R$ 3,9 milhões em patrimônio.
Em 2018, quando Salles também foi candidato à Câmara Federal pelo Partido Novo e acabou ficando apenas como suplente, o patrimônio declarado pelo ex-ministro era de R$ 8,8 milhões.
Na época, Salles dizia possuir, entre outros bens, dois apartamentos de R$ 3 milhões cada, uma embarcação de R$ 500 mil, R$ 20 mil em dinheiro vivo e três investimentos em fundos que totalizavam R$ 2 milhões.
Os dois apartamentos declarados por Salles chegaram a ser alvo de investigação. Eles eram um único apartamento, que acabou dividido em dois pelo ex-ministro, e passaram do valor de R$ 2 milhões para R$ 6 milhões no total.