Em entrevista ao DCM TV, o jurista Pedro Serrano comentou a declaração do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), a favor da implantação do “semi-presidencialismo” no país a partir de 2026.
“Será o primeiro-ministro quem conduzirá o varejo político. E há possibilidade de destituição não traumática do primeiro-ministro se ele tiver perdido a sustentação política”, disse Barroso.
Segundo Serrano, a declaração do ministro é um mea culpa pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
“Ele está indiretamente dizendo: falhou o STF ao não exercer o seu papel de guardião da Constituição”, afirma o jurista.
“Querer falar em semi-presidencialismo é empurrar o problema pro Legislativo e pro Executivo enquanto o Supremo fica posando de ‘bonzão'”.