VÍDEO: Tarcísio diz que greve no metrô tem motivação eleitoral

Atualizado em 3 de outubro de 2023 às 19:23
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta terça-feira (3) que a greve no transporte público tem motivação política e associou a paralisação à eleição municipal de 2024.

Em entrevista coletiva para comentar a greve, Tarcísio questionou como a cidade será governada “por uma pessoa que não vai querer dialogar com o governo”, em referência ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato à Prefeitura de SP.

“Basta ver os vídeos das assembleias que percebemos essas motivações políticas, percebemos o que tem por trás, porque eles deixam muito claro. Infelizmente, nós temos hoje uma confusão de sindicato com partido político, um controle desses sindicatos por determinados partidos”, disse Tarcísio. “Partidos que já mostram que não têm a menor disposição para dialogar. E que estão pleiteando, por exemplo, eleição municipal no ano que vem”, acrescentou.

Mais tarde, o governador voltou a apontar a necessidade de diálogo entre a Prefeitura de São Paulo e governo do Estado, enfatizando que isso acontece com a atual gestão de Ricardo Nunes (MDB).

Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB). Foto: Isadora de Leão Moreira/Governo do Estado de SP

“De fato nós temos tido uma sinergia muito grande com a Prefeitura, então existem várias ações que precisam ser coordenadas”, disse. “Não só na questão do enfrentamento à greve, como é o acionamento das linhas de ônibus, como é a questão do ponto facultativo. Mas no dia a dia, na construção de políticas públicas, e a capacidade de diálogo é fundamental”, afirmou Tarcísio em entrevista à GloboNews.

A greve unificada da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô-SP) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) fechou seis linhas completas e duas parcialmente. Funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também aderiram à paralisação em protesto.

As categorias querem o cancelamento dos processos de privatização e terceirização das empresas públicas pelo governo paulista, além da realização de um plebiscito com a população sobre o tema.

Veja o vídeo:

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