George Washington de Oliveira Sousa, bolsonarista preso por planejar um atentado em Brasília, afirmou, durante uma gravação feita quando já estava preso, ter participado dos ataques terroristas na área central da capital federal, em 12 de dezembro.
O simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ter atuado como “pacificador” nos atos de vandalismo vistos na última semana no DF: “Naquela confusão, me posicionei entre uma barreira feita pelo Batalhão de Choque da PM e o ‘pessoal’. Fui acalmar os ânimos e cheguei a pedir calma aos policiais do choque”.
Ele ainda afirmou que o bolsonarista Alan Diego dos Santos Rodrigues, apontado como comparsa e segundo suspeito de atuar no atentado a bomba em Brasília, esteve no “quebra-quebra” de duas semanas atrás protagonizado por apoiadores do ex-capitão na região central da capital do país.
“O Alan era um dos cabeças que estava à frente dos ataques na frente da PF”, afirmou.
George Washington também destacou se sentir “abandonado” por outros bolsonaristas, em especial por aqueles que estão acampados em frente ao QG do Exército: “Eu fui abandonado. Não estou confiando nem em mim mesmo aqui. Todos que eu conhecia foram embora do QG e não conheço mais ninguém que está lá. Alguns eram do sul do Pará, mas todos se foram”.
Veja o vídeo: