VÍDEO: Testemunha da agressão a youtuber bolsonarista diz que ela estava com arma da namorada policial e cheirava cocaína

Atualizado em 19 de dezembro de 2019 às 8:59
Youtuber Karol Eller, agredida no Rio de Janeiro

Um vídeo que está circulando nas redes desmente a versão de que o espancamento da youtuber bolsonarista Karol Eller foi fruto de homofobia.

Karol sofreu lesões severas na manhã de domingo, dia 15, após discussão com um cliente do quiosque Tia Augusta, na Barra da Tijuca.

Sua namorada, a policial civil Suellen dos Santos, também se machucou.

Alexandre da Silva, o agressor, poderá cumprir pena de até cinco anos por lesão corporal.

Há hipótese de que seja condenado por até três anos de prisão por injúria, caso seja configurado crime homofóbico.

Mas novos depoimentos foram marcados para esclarecer divergências entre o que declaram as vítimas e duas testemunhas.

Karol pode ser indiciada por porte ilegal de arma porque, segundo a outra parte, empunhava a pistola de Suellen.

Oficial de cartório, Suelen poderá ser punida caso tenha permitido que Karol a segurasse.

Em declarações extraoficiais, ela teria admitido ter deixado a arma com a namorada enquanto buscava algo em seu carro, diz a Folha.

“Um policial não cede de maneira alguma a arma”, afirmou a delegada, que determinou a coleta de imagens e novos depoimentos.

Alexandre estava com o casal Carlos Guilherme de Oliveira e Dorena Fortini e teria sido apresentado pelos dois a Karol e Suelen.

Na gravação, Guilherme conversa ao celular com uma mulher chamada Flávia, também da polícia.

“Consegui tirar a arma dela. Foi Deus”, diz ele sobre a youtuber.